Briga de famílias e execução encomendada por R$ 150 mil: 5 acusados por execução de idoso em Iracemápolis vão a júri popular
Imagens flagraram homicídio em setembro de 2022, em Iracemápolis Reprodução/EPTV A Justiça decidiu que vão a júri popular cinco acusados de envolvimento ...

Imagens flagraram homicídio em setembro de 2022, em Iracemápolis Reprodução/EPTV A Justiça decidiu que vão a júri popular cinco acusados de envolvimento na execução de um idoso de 75 anos, em Iracemápolis (SP). Segundo as investigações, disputas relacionadas a um contrato agrícola motivaram o crime, e foi prometida recompensa de R$ 150 mil aos executores. Quatro réus estão presos e um está foragido. O crime ocorreu em 30 de setembro do ano passado. A vítima é um ex-funcionário da Prefeitura de Iracemápolis, José Braz Pessati, que tinha 75 anos. Ele foi atingido com três tiros na cabeça quando andava pelo Centro da cidade. A execução foi registrada por câmeras de segurança (assista ao vídeo abaixo). 📲 Siga o g1 Piracicaba no Instagram ARQUIVO: Polícia Civil prende três suspeitos de envolvimento com o homicídio em Iracemápolis Desavenças por contrato agrícola De acordo com as investigações, testemunhas relataram a existência de uma disputa judicial histórica entre duas famílias envolvidas no caso. Segundo relato feito no processo pelo delegado Leonardo Burger, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Limeira (SP), familiares relataram que José Brás era responsável pela administração financeira de um contrato agrícola com uma usina, e isso gerava insatisfação em parte dos parentes. Funções de cada acusado De acordo com a denúncia, dois dos réus foram os mandantes do crime e prometeram R$ 150 mil para outros dois réus praticarem o homicídio, sendo que R$ 75 mil chegaram a ser pagos. O quinto acusado, que está foragido, é apontando como o intermediário entre mandantes e executores. Para a prática do crime, foi utilizado um carro clonado. Pelo uso desse veículo e por ele ter sido incendiado depois, a acusação aponta, também, que houve crimes de receptação e fraude processual. Além disso, relata porte ilegal de arma de fogo. Como qualificadoras, que são fatores que podem aumentar a pena dos réus, a denúncia relata que o homicídio foi cometido por motivo torpe, mediante promessa de recompensa e por meio de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. As defesas contestam as acusações e alegam falta de provas. VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias no g1 Piracicaba